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Um exemplo húngaro de atleta do Pentatlo Moderno

04/09/2013 17h45
CBPM


No início do ano, durante a etapa brasileira da Copa do Mundo, Robert Kasza sofreu grave lesão após queda de cavalo, mas rapidamente recuperou sua forma física menos de três meses depois

Quem viu o húngaro Robert Kasza em plena forma física ao ficar em 12º no Mundial Sênior de Pentatlo Moderno, no último mês em Taiwan, não diria que no início do ano o pentatleta viu de perto a possibilidade de toda a sua temporada de 2013 ir por água abaixo. Em março, durante a etapa brasileira da Copa Mundo, Kasza sofreu um grave acidente ao cair do cavalo e fraturar a clavícula esquerda. Mas a lesão foi rapidamente tratada e o pentatleta voltou às arenas da modalidade menos de três meses depois.

No momento do acidente, no início do ano, Kasza liderava a disputa da Copa do Mundo do Rio de Janeiro. Era a terceira prova da final masculina, que contava com outros 35 competidores. A queda do cavalo fez com que ele fosse obrigado a abandonar o evento. Mas o pior foi a possibilidade de ficar de fora das disputas que viriam na temporada que estava apenas começando.

“Não senti qualquer dor física, apenas um pensamento muito ruim do que poderia vir. Na hora falei para mim mesmo ‘Robert, este é o seu fim na competição’. Quando me dei conta de que estava ferido, percebi que ficaria parado por pelo menos seis semanas e isso por si só já me doeu bastante”, conta o pentatleta.

Na ocasião, Kasza foi rapidamente atendido pela equipe médica de prontidão da prova, realizada no Parque Olímpico de Deodoro, na Zona Oeste da cidade. Ele foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, próximo dali. Logo após a competição, a Federação Húngara enviou uma carta de agradecimento à Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) pelo rápido atendimento prestado ao pentatleta.

Se o húngaro pode desfrutar da ótima infra-estrutura que o atendeu após o acidente, não teve como escapar de uma conseqüência da lesão. “Fui medicado e tive o atendimento de emergência necessário, mas sabia que em casa uma cirurgia me esperava”, relembra.

Pódios logo após o retorno

Aos 27 anos de idade, Robert Kasza é atualmente um dos principais pentatletas da Hungria, país com forte tradição no Pentatlo Moderno. Depois do medalhista de bronze nos Jogos de Londres, Adam Marosi, e de Peter Tibolya, Kasza é hoje o terceiro melhor do país europeu no ranking mundial da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM). Enquanto Marosi é o 3º do mundo e Tibolya o 8º, Kasza é o 9º.

A competição que marcou a volta do pentatleta às arenas, após o acidente no Brasil, foi o Campeonato Húngaro, realizado no início de junho. Por pouco, ele não subiu no pódio da disputa, já que ficou com o quarto lugar. Mas algumas semanas depois teve um excelente desempenho na Copa Kremlin, que reuniu os principais nomes da modalidade na Rússia. Lá, conquistou a medalha de bronze, sendo superado apenas pelos russos Ilia Frolov (ouro) e Aleksander Lesun (prata).

O pensamento positivo que manteve desde o acidente no Brasil e nos meses de recuperação surtia efeito. Kasza se tornava um sinônimo de perseverança em um esporte que une muitas provas, passíveis de acidentes.

“Em momento algum imaginei que a temporada estava perdida. Muito pelo contrário. Só pensava no meu objetivo de me manter em plena forma. Eu amo muito este esporte, mais do que um acidente para me fazer parar”, diz.

Em julho, Kasza mostrou novamente que tinha voltado ao seu pleno condicionamento físico. Tudo por causa da conquista do vice-campeonato Europeu, na Polônia. Lá, ele perdeu a disputa apenas para o compatriota Adam Marosi (ouro) e fez “apenas” o 4º tempo da natação (2min00s58), seu melhor resultado na prova em toda sua trajetória no Pentatlo Moderno. As braçadas na piscina polonesa comprovaram que a lesão no ombro tinha ficado para trás.

“O título no Campeonato Europeu significou que eu estava no caminho certo e que seis semanas de fora não me causaram uma grande perda. Hoje, me sinto absolutamente recuperado e já estou de olho na próxima temporada”, avisa.

Além do 12º lugar na disputa individual do Mundial Sênior, em Taiwan, Kasza ainda foi medalha de ouro no revezamento masculino do torneio, ao lado de Marosi e de Bence Demeter.

Tempos de Kasza na natação após a Copa do Rio:

JUNHO
Campeonato Húngaro: 2min02s63 (5º tempo da prova)
Copa Kremlin: 2min03s20 (6º)

JULHO
Campeonato Europeu: 2min00s58 (4º)

AGOSTO
Mundial Sênior: 2min03s06 (8º)

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