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UIPM divulga nomes para definir vagas para Londres

01/06/2012 19h10
CBPM


Na relação da entidade são apontados 11 pentatletas no masculino e 13 no feminino. Novos nomes serão convocados em 16 de junho

A União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) divulgou uma relação para distribuir as vagas da modalidade que ainda estão em aberto para os Jogos de Londres. Na lista estão 24 atletas (11 do masculino e 13 do feminino). Todos eles vieram do ranking que a entidade vinha formando especialmente para definir os nomes dos últimos pentatletas que estarão nas Olimpíadas deste ano.

Os 24 vão se juntar aos outros 48 que haviam se garantido em uma das oito qualificações que a UIPM vem realizado há mais de um ano para os Jogos. No entanto, essa não é a relação final. Os países que ultrapassam a cota máxima permitida de dois atletas por gênero na competição vão ter que decidir quem ficará com as suas vagas conquistadas.

É o caso da Alemanha, China, Coreia do Sul, Hungria, Inglaterra, Itália e Rússia. Até o dia 15, estes países vão ter que dizer à UIPM quais de seus atletas vão competir em Londres. A nação anfitriã, por exemplo, tem oito nomes listados (três no masculino e cinco no feminino). A Rússia tem a mesma quantidade (quatro em cada gênero).

Em todo o caso, os sete países vão competir com pelo menos um atleta em cada disputa – dia 11 de agosto para eles e dia 12 para elas. Alguns estarão com a equipe completa, com quatro nomes nos Jogos.

“A Inglaterra, ao garantir o direito de sediar os Jogos de 2012, partiu para um projeto arrojado de conquistas de medalhas e está colhendo resultados inusitados. A França e a Itália, com tradição marcante na esgrima, ampliaram as suas bases de talentos e formaram excelentes atletas para este ano. Já a Alemanha se beneficiou desta elevação da qualidade dos atletas dos países da Europa central e se manteve na briga pela liderança, com a ajuda nas comissões técnicas de ex-atletas que ganharam títulos e medalhas nas competições internacionais no final da década passada”, analisa Helio Meirelles, presidente da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM).

O dirigente faz questão de destacar a recente competitividade de países que historicamente não têm tradição na modalidade, principalmente alguns do continente asiático.

“De uma forma geral, o esporte olímpico passou a ser muito valorizado em países sem grande tradição nas modalidades de alto rendimento nos últimos 10 anos. E o Pentatlo Moderno também seguiu este caminho, abrindo novas fronteiras em todos os continentes. As Olimpíadas de Pequim colocaram no ‘mapa’ do Pentatlo países até então ausentes, como a China, Coreia e Japão”, explica Helio, que vai além. “Outras nações europeias, principalmente no leste do continente, como Hungria, Rússia, Polônia e Ucrânia, fortaleceram seus projetos de renovação e estão alcançando resultados expressivos”, acrescenta.

Brasil vai de Yane

Da listagem divulgada, pode-se ter a certeza de que pelo menos 25 países estarão representados nas Olimpíadas que começam em menos de dois meses – dois a menos do que em Pequim 2008. Estarão por lá atletas de todos os continentes. Das Américas, no mínimo, seis nações terão pentatletas (Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, Guatemala e México).

Após os países que têm mais de dois atletas por gênero nesta relação definir seus representantes, estes números podem crescer. A UIPM promete definir as 14 últimas vagas que vão ficar em aberto (sete em cada gênero) no dia 16.

“A limitação de duas vagas por país valoriza a posição no ranking específico para as Olimpíadas de atletas de países que só tem uma vaga conquistada ou até mesmo que não ninguém classificado. Como são 36 vagas por gênero, atletas que estejam posicionados até o 45º lugar no ranking podem sonhar com Londres”, destaca Helio.

Até os Jogos, os brasileiros podem ter a certeza de que vão poder torcer por Yane Marques. A pernambucana se garantiu na Olimpíada ao ser a melhor sul-americana do Pan de Guadalajara, em outubro passado, no México. Quem estava em busca da outra vaga do Brasil em aberto no feminino era Priscila Oliveira.

As chances de a também pernambucana conseguir se classificar são praticamente nulas. No ranking olímpico que está definindo as últimas vagas, Priscila ocupa a 77ª posição. A última listada na relação divulgada pela UIPM foi a inglesa Katy Burke, que é a 31ª.

“A Priscila é uma atleta talentosa que encara com enorme respeito as exigências dos intensos treinamentos do Pentatlo. Seus resultados nos últimos meses expressam este nível de dedicação. No entanto, uma análise dos desempenhos das atletas internacionais demonstra claramente o que já foi comentado anteriormente: surgiram excelentes nomes de países não-tradicionais no Pentatlo Moderno, com o sonho de participar de uma Olimpíada e se tornar referência em seus países”, conta Helio Meirelles.

Nos últimos meses, Priscila participou de várias competições tentando o melhor resultado possível para pontuar no ranking olímpico. A pernambucana participou de três das quatro etapas da Copa do Mundo (Estados Unidos e Brasil, em março, e Rússia, em Abril), mas não conseguiu avançar para nenhuma final. No Campeonato Norceca, na Guatemala, foi a melhor sul-americana ao conquistar o sexto lugar.

“A Priscila é jovem e as trajetórias das principais medalhistas olímpicas e de campeãs mundiais na modalidade indicam que podemos tê-la como destaque em 2016”, visualiza Helio.

No masculino, as chances de algum brasileiro conseguir uma das duas vagas que o país teria direito são ainda mais distantes.

Confira aqui a lista completa com os pentatletas convocados


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