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Ieda Guimarães fala sobre os desafios de uma pentatleta na pandemia

Brasileira foi entrevistada na série da federação internacional de Pentatlo Moderno sobre os Jogos de Tóquio

24/07/2020 14h03
Odenir Fonseca

Ieda Guimarães (Washington Alves/COB)

A menos de um ano para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a brasileira Ieda Guimarães, de 19 anos, deu uma entrevista para a União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) falando sobre os desafios que tem enfrentado durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Até o momento, a carioca que completa 20 anos no fim de agosto é a única representante do país na modalidade que reúne natação, esgrima, hipismo e laser-run (tiro a laser e corrida) no Japão.

Ieda se classificou para sua primeira Olimpíada ao ser a melhor sul-americana nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Pelas regras de qualificação da modalidade, o Brasil poderá ter até mais três representantes (um no feminino e dois no masculino) no torneio.

Na entrevista para a UIPM, dentro da série #RumoaToquio, a brasileira conta o que achou do adiamento dos Jogos e o que a quarentena trouxe de bom para ela.

Como se sentiu em 2019, quando terminou em quarto nos Jogos Pan-Americanos de Lima e garantiu seu lugar nas Olimpíadas de Tóquio?

Uma mistura de emoções… felicidade, gratidão… um sentimento de realização.

O que lembra dos Jogos Olímpicos Rio 2016? O que estava pensando naquele momento?

Eu só pensei em treinar para realizar o sonho de me qualificar para Tóquio.

O que achou dos Jogos Olímpicos serem adiados para 2021?

Foi uma surpresa. Sempre é ruim adiar um sonho, mas sei que foi a melhor escolha para a segurança de todos. A situação com o vírus ainda é muito incerta

Como tem mantido sua saúde física e mental durante a pandemia?

A maior parte do meu treinamento foi realizada em casa. Eu faço o meu melhor, tanto quanto possível. Acabei usando a quarentena para descobrir alguns hobbies.

Qual é a parte mais desafiadora?

Manter uma rotina de treinamento. Em algumas modalidades, sou muito limitada, mas faço o máximo possível.

O que tem de positivo?

Me conheci melhor, ultrapassei limitações físicas e mentais. Vejo o quanto amo o Pentatlo.

Quando e por que entrou no Pentatlo Moderno?

Eu comecei no Pentatlo há 10 anos, por acaso. Meu pai trabalhava no clube onde treino e acabou conhecendo o esporte. Desde então, sou apaixonada pelo esporte e nunca estou longe dele.

O que a motiva no treinamento?

Superar meus limites, sabendo até onde posso ir.

Quais são seus ídolos no esporte e na vida?

No esporte, Yane Marques, sem dúvida. Ela é um exemplo de atleta que fez coisas incríveis. Na vida, minha família.

Qual seu maior objetivo no Pentatlo Moderno?

Ir em busca de uma medalha olímpica e superar meus limites.

PRÊMIO BRASIL OLÍMPICO

Ieda foi revelada no PentaJovem, projeto que a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) mantém para a descoberta e formação de novos nomes na modalidade. Em 10 anos, a carioca já tem longa trajetória na modalidade.

Dentre suas várias conquistas, estão a participação nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018 e nos Jogos Sul-Americanos Cochabamba 2018, onde foi a campeã do revezamento misto ao lado do colega de treinamento Victor Aguiar.

A carioca também já competiu na Hungria, República Tcheca, Egito, Portugal e México. Ela recebeu o título de Melhor Pentatleta do Ano nas últimas duas edições do Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Terceiro Sargento da Comissão de Desportos da Marinha (CDM), Ieda também faz parte da Bolsa Atleta, do Ministério da Cidadania.


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